As siderúrgicas estão paradas, menos de 30% dos fornos em Minas Gerais estão funcionando. O motivo é a queda na exportação do ferro gusa. “O setor está sofrendo um desgaste desde 2008, em função, principalmente, da crise americana. Os EUA são nosso maior consumidor externo”, explica Ronam Júnior, presidente do Sindicato das Siderúrgicas do Oeste de Minas Gerais.
A maior parte do eucalipto plantado em Minas Gerais vira carvão para abastecer as siderúrgicas. Como muitas unidades fecharam, o produtor não tem para quem vender o produto.
O metro cúbico do carvão, que chegou a ser negociado a R$ 190 em 2011, agora não passa de R$ 105, queda de 45%. O preço tem desanimado produtores como Paulo Moraes. Só da fazenda dele, em São Sebastião do Oeste, costumam sair três caminhões de carvão por mês.
Em outra fazenda no município de Cláudio, o agricultor Daniel Melo precisou demitir três funcionários e está queimando os últimos fornos.
A área plantada com eucalipto em Minas Gerais é de aproximadamente 1,5 milhão de hectares e até mesmo quem tenta vender a madeira não está se dando bem. O metro cúbico está sendo comercializado por R$ 50, 20% menos que no mesmo período do ano passado.
Sem uma perspectiva de melhora rápida para o setor, os produtores rurais que têm outra fonte de renda estão desistindo de fazer os cortes.
Fonte: Globo Rural/Foundry Gate
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Fonte: | UOL Economia |
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